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"Não se deve examinar todo problema nem toda tese, mas apenas os que possam causar embaraço aos que necessitam de argumento." Aristóteles


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Tic-Tac...

Tic-tac, tic-tac... Conhecida também como onomatopeia esta palavra nos remeta à figura do tempo. O tempo que passa diante dos nossos olhos, escorrega entre nossos dedos como areia da praia e voa como vento sem que niguém o possa tocar. Tempo que nos torna mais velhos, ou mais sábios, como alguns preferem ser chamados. Tempo que nos trasnforma, que nos renova ou que nos faz perceber a quanto tempo estamos estagnados, inertes, parados.
Tempo que dita a hora, o minuto e o segundo de fazermos cada coisa. Tempo que acelera nossa rotação em volta da vida e a translação das pessoas em volta de nós. Tempo que não perdoa a beleza da juventude do mais apaixonado casal e os transforma em maduros senhores que compartilham nos bancos de praças e filas de bancos suas experiências com as próximas vítimas do tempo.
Tempo que ajuda a cicatrizar feridas, mas que não tem o poder de apagá-las. Tempo que transforma as mentes, que muda o pensamento, que aperfeiçoa o ser ou o enche de questionamentos sem respostas. Tempo que gera vida, tempo que a faz morrer.
Tempo não é cruel, nem impiedoso. Apenas cumpre seu papel. Desabrochando a flor, tornando a noite em dia e o dia em noite, fazendo com que duas células se tornem um novo ser, e nos ensinado que todos os dias devemos lutar pelo que realmente importa, porque quando ele chegar pra nós poderemos dizer, "Combati um bom combate, acabei a carreira e guardei a fé..." (Apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4:7). Não corra, caminhe pela estrada da vida, aproveitando as paisagens, conversando com os viajantes que você encontrar no seu caminho, ouça os conselhos dos que estão mais próximos de encerrar a viagem, não tente tomar atalhos, pois alêm do tesouro no final da jornada sempre existem pedras preciosas ao longo do caminho.