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"Não se deve examinar todo problema nem toda tese, mas apenas os que possam causar embaraço aos que necessitam de argumento." Aristóteles


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Teoria da Evolução Humana...

São exatamente 2h38 da manhã do dia 07 de Junho de 2012, início do feriado de Corpus Christi. Como de costume me levantei pela manhã, peguei meu irmão na escola e fui trabalhar. Enfrentei um baita engarrafamento (e olhe que moro no nordeste, considerado por muitos o interior do Brasil), depois de vário sinais vermelhos, muitas buzinadas e chingamentos cheguei ao trabalho. Como cheguei um pouquinho antes do horário, pedi um minutinho a minha chefe pra terminar um trabalho da faculdade. Adiantei o que pude, bateu minha hora, comecei a pegar no trampo. Corri pra lá e pra cá e depois de ser tratada "quiném" (no dicionário nordestino, o equivalente a "igual") nada pela estagiária do setor 'sem-nome' fui correndo arrumar minha papelada, dar um jeitinho na sala pra poder "pegar o beco" a final essa é a semana de prova na facul. Saí correndo na esperança de não pegar trânsito, mas advinha?! Mais congestionamento, mais buzinas, mais chingamentos. Depois de quase ter o carro batido por um 'grandão' de carro importado que avançou o sinal na minha frente deixei a chefe pertinho de sua casa. Em seguida corri pra minha sala na facul e abrir o notebook pra terminar o trabalho. Sai da sala em direção à fila pra o elevador pra imprimir o trabalho na barraquinha do Edu. Volto pra fila do elevador e guando finalmente chego na sala percebo que o professor já saiu. Pego outra fila de elevador, desço, atravesso a rua para o outro bloco na tentativa de ainda acha-lo. Enfrento outra fila, mas nada do homem. Pergunto na secretaria e dizem que ele está em outro bloco (Haja paciência!). Desço correndo as escadas e novamente atravesso a mesma rua sentido 'voltando a estaca Zero'. Chegando à outra secretaria recebo a notícia que ele já se foi e só sábado poderei entregar meu trabalho (Lindo, não?!). Volto pra mais uma fila pra o elevador, mas dessa vez, a última. Vou pro carro louca pra chegar em casa, mas o que encontro pela frente é mais uma seção de engarrafamento, chingamentos e buzinas. Depois da longa e 'emocionante' viagem de volta pra casa, cheguei no meu destino. Véspera de feriado, todo mundo saindo, viajando, namorando e o que meu corpo está pedindo é: cama. Depois de relaxar, comer e ver um pouco de TV, chegou a hora de dormir, Ufa! Mas... Cadê o sono mesmo? Nada de sono, começo a refletir sobre o dia a dia, as pessoas, as famílias, a sociedade pós-moderna, o mundo do capitalismo, o amor ao dinheiro, a liberalidade desacerbada, o consumismo desenfreado, a falta de amor próprio e ao próximo, por outro lado o egoísmo e o egocentrismo, a hipocrisia da religiosidade, a falsa moral, a agitação da vida do ser humano do século XXI e a impessoalidade que isso trás. Enfim, eu poderia passar a noite toda descrevendo o que eu estou pensando, mas quero encerrar este post com uma frese que soa triste, mas é a pua verdade: Se o mundo continuar assim, não vai demorar muito pra ele se tornar um lugar impossível de se viver (bem).

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